“Não quero que Meu Filho se ajoelhe diante de mim!”

O padre Albert Shamon (Nova York) quis ir a Medjugorje constatar a veracidade das aparições. Assim conta ele no primeiro dia:

Estava meio inseguro, então resolvi levar o Santíssimo Sacramento comigo, como faz todo sacerdote quando é chamado para socorrer um doente. Tinha a intuição de que se essas aparições fossem obra do demônio, a presença de Nosso Senhor iria despachá-la.

Quando cheguei, já havia uma multidão importante concentrada diante da porta que leva à sala das aparições. Fiquei com medo de não poder entrar, mas o franciscano que vigiava a porta me viu, me reconheceu, afastou a multidão e me disse que entrasse. Atribui esse favor ao Santíssimo que eu estava levando.

A sala estava lotada e eu me vi achatado contra a parede, mas, apesar de tudo, estava contente de estar ali. Quando Marija e Jakov, acompanhados pelo padre Slavko chegaram, ficaram de joelhos no vão da porta para rezar o rosário. Pararam no terceiro mistério doloroso. O padre Slavko começou então a abrir um pouco de espaço na sala e mandou deslocarem-se todos que estavam na minha frente. Para a minha satisfação, acabei ficando bem ao lado de Marija.

A aparição começou e, num sinal do padre Slavko, todo mundo se pôs de joelhos. Todo mundo, menos eu, porque apesar de todos os meus esforços, meus joelhos recusaram dobrar-se, estavam como que bloqueados. Confuso, inclinei-me no máximo para não ser notado.

Na missa que concelebrei naquela noite, meus joelhos funcionaram normalmente.

Na tarde seguinte, resolvi tentar novamente e posicionei-me diante da porta. O mesmo franciscano me fez o sinal para entrar e agradeci a Jesus, que continuava levando comigo, este insigne favor. Mas na hora da aparição foi impossível por-me de joelhos! Apesar de todos os meus esforços, nada feito! Tive de dobrar-me novamente em dois.

Ainda provido do Santíssimo Sacramento, fui autorizado pela terceira vez a assistir à aparição. Como meus joelhos ficaram novamente bloqueados, pedi a Santíssima Virgem que me dissesse o porquê. Então ouvi: “Não quero que Meu Filho se ajoelhe diante de mim!”.

Retirado do livro Medjugorje anos 90 – O triunfo do coração – Editora Loyola – 2000