DEUS NUNCA ABANDONA SEUS AMIGOS!

DEUS NUNCA ABANDONA SEUS AMIGOS!

 Com trabalho constante, refinado e sutil, o príncipe das trevas e seus seguidores trabalharam contra Deus durante séculos. Nos últimos sessenta anos, todo o arsenal anticristo lançou seu ataque mais poderoso. Assim começou o processo de liquidação da realidade terrena da Igreja e de descristianização do mundo ocidental e da Itália em particular.

Com o Concílio Vaticano II, a Igreja terrestre fez um pacto perverso com o inimigo de Deus, destruindo a liturgia que durante dois mil anos celebrou o sacrifício incruento de seu fundador nos altares de todo o mundo. Por outro lado, o político e o civil, graças à ideologia libertária, o homem desprezou os Dez Mandamentos. Sua consciência enterrou o temor de Deus. Ele praticou infanticídio seletivo. Destruiu a família, o sacramento do matrimônio e, consequentemente, a maternidade, a paternidade, a responsabilidade e a autoridade. Ele zerou a taxa de natalidade. Ele promoveu teorias aberrantes, como a de gênero. Tornou-se objeto e sujeito de consumo, gerando uma sociedade egoísta e serva de Mamona. Dedicou-se às drogas, pornografia e prostituição, profanando o corpo, templo de Deus; quiromancia, magia oculta e todos os ritos de derivação satânica. Os pecados cometidos não têm nada a invejar daqueles dos quais os habitantes de Sodoma e Gomorra se tornaram protagonistas. Arrasados pela Justiça de Deus.

Deus testemunhou a liquidação da realidade terrena da Igreja e os crimes perpetrados contra Suas leis. Agora Ele permite que o plano seja levado a bom termo: por um lado, mentiras manipuladas astutamente, com sadismo; por outro, um jugo de grande sofrimento a suportar.

Alguns podem perguntar: Por que Deus permite que isso aconteça? A resposta está nas Sagradas Escrituras, na Doutrina, na Tradição da Igreja – entendida, desta vez, como instituição divina e como Corpo Místico – e na vida terrena de Nosso Senhor Jesus Cristo. Deus, em Seu mistério, permite o mal por um bem maior. Seu Filho se colocou na cruz para dar ao homem, a cada homem, a possibilidade de se salvar. O Mal que ele recebeu o recompensou com uma superabundância de Bem. Na cruz, Jesus não orou por si mesmo. Ele orou por Seus algozes.

Se, no clima em que vivemos, queremos estar ao lado do Bem – que com certeza vencerá o Mal – devemos fazer o mesmo. Ore por nossos algozes. Na consciência de que chegamos a um ponto sem volta do ponto de vista humano. Não existe uma possibilidade humana única de que mude a situação de natureza diabólica que o mundo vive há dois anos. Uma operação que se esquivará e considerará como inexistentes normas de significado constitucional, concebida como uma barreira intransponível da legislação ordinária, avançará cada vez mais. Qualquer dissidência política e qualquer possibilidade de oposição parlamentar e social serão esterilizadas. Os instrumentos de informação continuarão a servir de caixa de ressonância a uma só voz, conforme os ditames do poder, impedindo a consciência do indivíduo de formar uma opinião a partir de elementos objetivos. Serão lançadas medidas para o aniquilamento total daqueles que não querem se submeter, dos quais agora conhecemos apenas os pródomos.

Em particular, no mundo todo, a Itália pagará mais do que todas as nações pelos crimes que desejou perpetrar contra Deus. Isso é certo. A Justiça de Deus cairá sobre ela bem antes de outros países, porque Roma foi escolhida por Jesus Cristo como sede de Sua Igreja, que agora tem uma estrutura hierárquica quase inteiramente nas mãos do inimigo de Deus.

Vamos nos preparar espiritualmente para o pior. Seria errado nos deixarmos vencer pela angústia, pelo desespero, pelo medo. O jugo a que estamos submetidos é uma prova e deve ser considerado como tal. Nossa provação também pagará pelos pecados dos inimigos de Deus.

O Homem-Deus também foi submetido a um jugo. Antes de Seu início, Ele dirigiu estas palavras a Seu Pai: “Pai, se queres, tira este cálice de mim! Porém, não seja feita a minha, mas a tua vontade” (Lc 22,42). Procuremos também falar com Deus, mostremos a Ele o nosso amor em cada momento da nossa vida. Vamos nos render à Sua vontade. Imitemos Jesus, que disse aos seus discípulos: «O mundo deve saber que amo o Pai e faço o que o Pai me ordenou» (Jo 14, 31). Vamos falar de Deus, vamos clamar Seu nome, vamos invocá-lo diante de nossos filhos, nossas famílias, nossos amigos, estranhos com quem trocamos algumas palavras. Precisamos disso, assim como as pessoas ao nosso redor precisam. Nesse caso, coisas surpreendentes e extraordinárias acontecerão. Reconhecer-nos-emos como filhos de Deus e diremos, fraternalmente: se estamos com Deus, podemos temer o jugo a que estamos submetidos? Vamos enfrentá-lo com dignidade e coragem. Vamos valorizar nossa vida. Deixe os ímpios seguirem em frente com seu plano. Esperaremos por eles em paz e serenidade de espírito. Deus nunca abandona Seus amigos.