Bispo investigado pelo Vaticano

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     No Vaticano sob processo canônico o Bispo brasileiro Dom Tomé Ferreira da Silva para ocultamento de abuso e vários outros crimes graves(Editado pela redação “o Sismógrafo”)

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     Dom Tomé Ferreira da Silva., Bispo da Diocese de São José do Rio Preto, sufragânea da Arquidiocese de Ribeirão Preto, Brasil, é novamente sob investigação pelo Vaticano por vários crimes graves que variam de ocultação de alguns casos sistemáticos de pedofilia de padres seus subordinados até comportamentos pessoais inadequados, como o envio de mensagens de texto a jovens com conteúdo sexual.

DJose_ePapa     Este levantamento, encomendado pelo Papa Francisco, abriu-se o 13 de agosto do ano passado com o envio pelo Vaticano para uma análise inicial das alegações, denunciadas pelo bispo Dom José Negri, sacerdote italiano do PIME, Bispo de Santo Amaro. As queixas contra o prelado chegaram no Vaticano através várias cartas, especialmente algumas com os conteúdos das conversas WhatsApp que levam solicitação indevida de Dom Tomé Ferreira da Silva, 57 anos, ordenado bispo em 13 de maio de 2005.

     O bispo Tomé Ferreira já tinha sido investigado em 2015. Naquela ocasião, a Santa Sé enviou para acertamentos o arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer. Em seguida, o bispo foi acusado de ter relações amorosas com seu motorista e de ter usado dinheiro da diocese ilegitimamente.

     Desde o 13 de agosto, por vários dias, o novo enviado Dom José Negri questionou 70 sacerdotes e 20 seminaristas da diocese e, claro, o bispo envolvido. Uma passagem muito delicada da complexa vincenda diz respeito ao padre Manoel Bezerra Lima, uma pessoa de 66 anos de idade, conhecida por suas contínuas e grosseiras relações sexuais com menores em sua casa e sobre as quais o Bispo Tomé Ferreira teria silenciado obstinadamente. O bispo também é o foco de muitas disputas trabalhistas com ex-funcionários da diocese e já foi condenado pelo Tribunal Civil do trabalho a pagar pesadas multas.