História da Fraternidade

A Fraternidade dos Discípulos de Jesus para a Glória de Deus Pai é hoje uma realidade concreta dentro da Igreja e da sociedade brasileira. Atuando no campo espiritual, mas também social, ela vem se desemvolvendo cada vez mais com o passar dos anos.

O começo dessa experiência de Deus que o nosso fundador, Padre Eugenio Maria Pirovano La Babera, vivenciou em uma pequena cidade chamada Medjugorje. Foi neste vilarejo que Padre Eugenio Maria sentiu o chamado de Maria Santíssima à fundação de uma nova Comunidade dentro da Igreja Católica Apostólica Romana. O desafio estava lançado: uma Comunidade de religiosos, que se dedicassem à oração e à contemplação, não ignorando as necessidades dos mais pobres, especialmente das crianças e dos jovens.

Padre Eugênio Maria

Padre Eugênio Maria abraçou com prudência e coragem esta nova proposta de vida. Depois de ter rezado muito, e ter-se aconselhados com o Padre Gaetano Favaro, seu reitor quando seminarista do PIME e ainda hoje amigo muito estimado; com Padre Gilberto De Fina, seu Padre Espiritual na época e com o Bispo Diocesano, Dom Fernando Antonio Figueiredo deu inicio a esta experiência de oração que começou na sua própria casa que, naquela época, era também a sede da Renovação Carismática da Diocese de Santo Amaro.

Quando se formou um grupo estável, o Padre Eugenio Maria apresentou por escrito ao reverendíssimo Bispo da Diocese de Santo Amaro, Dom Fernando Antonio Figueiredo, este novo projeto. Foi então que no dia 11 de fevereiro de 1995, festa de Nossa Senhora de Lourdes, após aprovação por escrito de nosso Bispo, nasceu a Fraternidade Monástica dos Discípulos de Jesus para a Glória de Deus Pai.

Com o aumento das vocações, percebeu-se a necessidade de encontrar um local mais apropriado para dar continuidade a esta obra, a fim de aprimorar a formação e a ampliação dos trabalhos sociais e pastorais. No entanto, somente em 1997, foi adquirido um terreno apropriado para o desenvolvimento e conclusão desta obra. Neste mesmo ano, iniciou-se a construção dos alojamentos, da Igreja Pública, e demais dependências de suporte social e pastoral.

No âmbito social, junto a comunidade local, frente à pobreza das pessoas ao redor do Mosteiro, iniciou-se a distribuição de alimentos e a assistência médica e dentária, com a ajuda de voluntários e amigos do Mosteiro, visando amenizar e suprir esta carência.

Em 1998, foi concluída a construção da Igreja dedicada a Deus Pai, de modo que começou a ser dada a assistência espiritual ao povo por meio dos sacramentos. As pessoas começaram então a participar conosco da ‘Eucaristia’ e da reza do santo rosário, e deu-se inicio a construção do Salão ‘Mamma Margherita’ para o atendimento das famílias, crianças e jovens carentes, com a distribuição do ‘sopão’, o qual era anteriormente feito em containers.

No dia 22 de Fevereiro de 1999, Festa da Cátedra de São Pedro, o Mosteiro recebeu a aprovação ‘Pública de Fiéis de Direito Diocesano’. Após este passo, a comunidade continuou aprimorando a espiritualidade monástica beneditina, com partes diferenciadas, correspondentes a espiritualidade mariana de Medjugorje, sendo: a oração do santo rosário em comunidade, a adoração a santa cruz e a eucaristia, o jejum e o ofício divino.

Percebendo a necessidade espiritual das pessoas que frequentavam o nosso Mosteiro, abrimos uma casa de retiro, onde são ministrados retiros espirituais de um, três, e oito dias (retiros de deserto), ensinando as pessoas a escutarem a Deus por meio do método da ‘Lectio Divina’, além de acolhermos jovens e adolescentes que necessitam de um acompanhamento humano e espiritual direcionado. Algumas destas pessoas que nos ajudavam a manter a obra, interessaram-se em aprofundar a espiritualidade proposta, fizeram um caminho conosco e tornaram-se, com o passar dos anos, ‘Oblatos’.

No dia 19 de Março de 2005 na Solenidade de São José, o Mosteiro ‘Regina Pacis’ foi erigido, como Priorado “Sui Iuris”. Após estes anos, percebemos como esta obra é abençoada por Deus, pois vivemos da providência e dos nossos trabalhos e, por meio da providência, ajudamos a manter creches e casas de recuperação de toxico dependentes, situados na região próxima ao Mosteiro. Quanto ao desenvolvimento dos nossos trabalhos, produzimos e confeccionamos: pomadas, cremes e óleos fitoteraupeuticos, aromatizantes de ambientes, sabonetes, perfumes, pães, geleias, bolos, bolachas, panetones, terços, imagens e ícones.
Atualmente estamos trabalhando para manter a nossa estrutura com dignidade e fidelidade ao carisma, e pretendemos ainda expandir o nosso trabalho com a construção e a edificação do “Santuário Rainha da Paz”, com o patrocínio da Bem Aventurada Virgem Maria a mãe de toda a vida consagrada.
A Fraternidade tem a missão de espalhar e divulgar este amor de Maria no mundo, como Ela pede, em suas mensagens. Cabe à Fraternidade, portanto, ser uma escola de oração para fazer crescer o Reino de Deus em toda parte. Fiel na sua vida sacerdotal e à Santa Igreja.
Hoje, após estes anos, somos agradecidos ao Senhor Jesus, que permitiu que sua Mãe, a Rainha da Paz, construísse esta história, esta Fraternidade monástica, onde cada membro faz parte dela, na medida em que acatamos a vontade de Deus. Através da materna intercessão da Rainha da Paz, imploremos ao Senhor Jesus de não nos limitarmos em nossos ideais, mas de nos decidirmos a deixar-nos iluminar, purificar e estimular pelas mensagens de Maria. A corresponder também, cada um de nós, a este chamado, com a nossa própria vida onde quer que estejamos ao amor materno e incansável da Rainha da Paz, a fim de que também as nossas pequenas, mas preciosas histórias aos olhos de Deus, sejam um sinal de dedicação para o seu Reino, para o bem de todos e de cada um.

“Queridos filhos, quero convidá-los a viver uma vida nova. Compreendam que Deus escolheu cada um de vocês para realizar o Seu Plano de Salvação sobre a Humanidade. Vocês não podem entender o quão grande são no desígnio de Deus. Portanto, rezem para poderem entender o que devem fazer neste Plano de Deus. Eu estou com vocês para que o possam realizar. Obrigada por terem respondido ao meu chamado”.